domingo, 10 de junho de 2012
GABARITO
1- d 2-c 3- b 4- e 5- d 6- c 7- d 8- e 9- e 10- e 11- b 12- c 13- c 14- c 15- b 16- d 17- c 18- b 19- e 20- c 21- e 22- d 23- d 24- b 25- a 26- d 27- c 28- e 29- b 30- e 31- c 32- a 33- d 34- c
Questões para interpretar...
Antes de fazer estes exercícios de interpretação com gabarito, não deixe de pensar um pouco nessas dicas de interpretação de textos que coloco abaixo. Bons estudos.
01. Ler todo o texto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
03. Ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas idéias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.
Vamos aos exercícios então.
TEXTO XX
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco. (Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas).
1) Pode-se afirmar, com base nas ideias do autor-personagem, que se trata:
a) de um texto jornalístico
b) de um texto religioso
c) de um texto científico
d) de um texto autobiográfico
e) de um texto teatral
2) Para o autor-personagem, é menos comum:
a) começar um livro por seu nascimento.
b) não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.
c) começar um livro por sua morte.
d) não começar um livro por sua morte.
e) começar um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.
3) Deduz-se do texto que o autor-personagem:
a) está morrendo.
b) já morreu.
c) não quer morrer.
d) não vai morrer.
e) renasceu.
4) A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:
a) escreveram livros.
b) se preocupam com a vida e a morte.
c) não foram compreendidos.
d) valorizam a morte.
e) falam sobre suas mortes.
5) A diferença capital entre o autor e Moisés é que:
a) o autor fala da morte; Moisés, da vida.
b) o livro do autor é de memórias; o de Moisés, religioso.
c) o autor começa pelo nascimento; Moisés, pela morte.
d) Moisés começa pelo nascimento; o autor, pela morte.
e) o livro do autor é mais novo e galante do que o de Moisés.
6) Deduz-se pelo texto que o Pentateuco:
a) não fala da morte de Moisés.
b) foi lido pelo autor do texto.
c) foi escrito por Moisés.
d) só fala da vida de Moisés.
e) serviu de modelo ao autor do texto.
7) Autor defunto está para campa, assim como defunto autor para:
a) introito
b) princípio
c) cabo
d) berço
e) fim
8) Dizendo-se um defunto autor, o autor destaca seu (sua):
a) conformismo diante da morte;
b) tristeza por se sentir morto
c) resistência diante dos obstáculos trazidos pela nova situação
d) otimismo quanto ao futuro literário
e) atividade apesar de estar morto
TEXTO XXI
Segunda maior produtora mundial de embalagem longa vida, a SIG Combibloc, principal divisão do grupo suíço SIG, prepara a abertura de uma fábrica no Brasil. A empresa, responsável por 1 bilhão do 1,5 bilhão de dólares de faturamento do grupo, chegou ao país há dois anos disposta 5 a brigar com a líder global, Tetrapak, que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado. Os estudos para a implantação da fábrica foram recentemente concluídos e apontam para o Sul do país, pela facilidade logística junto ao MERCOSUL. Entre os oito atuais clientes da Combibloc na região estão a Unilever, com a marca de atomatado Malloa, no Chile, e a 10 italiana Círio, no Brasil. (Denise Brito, na Exame, dez./99)
9) Segundo o texto, a SIG Combibloc:
a) produz menos embalagem que a Tetrapak.
b) vai transferir suas fábricas brasileiras para o Sul.
c) possui oito clientes no Brasil.
d) vai abrir mais uma fábrica no Brasil.
e) possui cliente no Brasil há dois anos, embora não esteja instalada no país.
10) Segundo o texto:
a) O Mercosul não influiu na decisão de instalar uma fábrica no Sul.
b) a SIG Combibloc está entrando no ramo de atomatado.
c) a empresa suíça SIG ocupa o 2o lugar mundial na produção de embalagem longa vida.
d) a Unilever é empresa chilena.
e) a SIG Combibloc detém 2/3 do faturamento do grupo.
11) Os estudos apontam para o Sul porque:
a) o clima favorece a produção de embalagens longa vida.
b) estão próximo aos demais países que compõem o Mercosul.
c) a Círio já se encontra estabelecida ali. -v-. v.
d) nos países do MERCOSUL já há clientes da Convi-lo.
e) o Sul é uma região desenvolvida e promissora.
12) “...que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado.” (/. 5-6) Das alterações feitas nessa passagem do texto, a que não mantém o sentido original é:
a) a qual detém cerca de 80% dos negócios em tal mercado.
b) que possui perto de 80% dos negócios nesse mercado.
c) que detém aproximadamente 80% dos negócios em tais mercados.
d) a qual possui aproximadamente 80% dos negócios nesse mercado.
e) a qual detém perto de 80% dos negócios nesse mercado.
13) “...e apontam para o Sul do país...” O trecho destacado só não pode ser entendido, no texto, como:
a) e indicam o Sul do pai
b) e recomendam o Sul do país
c) e incluem o Sul do país
d) e aconselham o Sul do país
e) e sugerem o Sul do país
TEXTO XXII
Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos colaboradores da indústria extrativa, na caça, na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação do gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência espontânea era para as atividades menos sedentárias e que pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e fiscalização de estranhos. (Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)
14) Segundo o autor, os antigos moradores da terra:
a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios coloniais.
b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.
c) não gostavam de atividades rotineiras.
d) não colaboraram com a indústria extrativa.
e) levavam uma vida sedentária.
15) “Trabalho acurado” (l. 6) é o mesmo que:
a) trabalho apressado
b) trabalho aprimorado
c) trabalho lento
d) trabalho especial
e) trabalho duro
16) Na expressão “tendência espontânea” (/. 7), temos uma(a):
a) ambiguidade
b) cacofonia
c) neologismo
d) redundância
e) arcaísmo
17) Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:
a) os portugueses
b) os negros
c) os índios
d) tanto os índios quanto os negros
e) a miscigenação de portugueses e índios
18) Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam muito (a):
a) disposição
b) responsabilidade
c) inteligência
d) paciência
e) orgulho
TEXTO XXIII
Com todo o aparato de suas hordas guerreiras, não conseguiram as bandeiras realizar jamais a façanha levada a cabo pelo boi e pelo vaqueiro. Enquanto que aquelas, no desbravar, sacrificavam indígenas aos milhares, despovoando sem fixarem-se, estes foram 5 pontilhando de currais os desertos trilhados, catequizando o nativo para seus misteres, detendo-se, enraizando-se. No primeiro caso era o ir e voltar; no segundo, era o ir-e-ficar. E assim foi o curral precedendo a fazenda e o engenho, o vaqueiro e o lavrador, realizando uma obra de conquista dos altos sertões, exclusive a pioneira. (José Alípio Goulart, in Brasil do Boi)
19) Segundo o texto:
a) tudo que as bandeiras fizeram foi feito também pelo boi e pelo vaqueiro.
b) o boi e o vaqueiro fizeram todas as coisas que as bandeiras fizeram.
c) nem as bandeiras nem o boi e o vaqueiro alcançaram seus objetivos.
d) o boi e o vaqueiro realizaram seu trabalho porque as bandeiras abriram o caminho.
e) o boi e o vaqueiro fizeram coisas que as bandeiras não conseguiram fazer.
20) Com relação às bandeiras, não se pode afirmar que:
a) desbravaram
b) mataram
c) catequizaram
d) despovoaram
e) não se fixaram
21) Os índios foram:
a) maltratados
b) aviltados
c) expulsos
d) presos
e) massacrados
22) O par que não caracteriza a oposição existente entre as bandeiras e o
Boi e o vaqueiro são:
a) aquelas (/. 3) / estes (/. 4)
b) ir-e-voltar (/. 6/7) / ir-e-ficar (/. 7).
c) no primeiro caso (/. 6) / no segundo (/. 7).
d) enquanto (/. 3) / e assim [1.7)
e) despovoando (/. 4) / pontilhando (/. 5)
23) “...catequizando o nativo para seus misteres...” Das alterações feitas na
Passagem acima, a que altera basicamente o seu sentido é:
a) doutrinando o indígena para seus misteres
b) catequizando o aborigine para suas atividades
c) evangelizando o nativo para seus ofícios
d) doutrinando o nativo para seus cuidados
e) catequizando o autóctone para suas tarefas
24) O elemento conector que pode substituir a preposição com (/. 1),
Mantendo o sentido e a coesão textual, é:
a) mesmo
b) não obstante
c) de
d) a respeito de
e) graças a
25) “...o aparato de suas hordas guerreiras...” sugere que as conquistas dos
bandeirantes ocorreram com:
a) organização e violência
b) rapidez e violência
c) técnica e profundidade
d) premeditação e segurança
e) demonstrações de racismo e violência
TEXTO XXIV
Você se lembra das Casas da Banha? Pois é, uma pesquisa mostra que mais de 60% dos cariocas ainda se recordam daquela que foi uma das maiores redes de supermercados do país, com 224 lojas e 20.000 funcionários, desaparecida no início dos anos 90. Por isso, seus antigos 5 donos, a família Velloso, decidiu ressuscitá-la. Desta vez, porém, apenas virtualmente. Os Velloso fizeram um acordo com a GW.Commerce, de Belo Horizonte, empresa que desenvolve programas para supermercados virtuais. Em troca de uma remuneração sobre o faturamento, A GW gerenciará as vendas para a família Velloso. A família cuidará apenas das 10 compras e das entregas. (José Maria Furtado, na Exame, dez./99)
26) Segundo o texto, a família Velloso resolveu ressuscitar as Casas da
Banha porque:
a) a rede teve 224 lojas e 20.000 funcionários.
b) a rede foi desativada no início dos anos 90.
c) uma empresa do ramo de programas para supermercados propôs um acordo
Vantajoso, em que a rede só entraria com as compras e as entregas.
d) mais da metade dos cariocas não esqueceram as Casas da Banha.
e) a rede funcionará apenas virtualmente.
27) A palavra ou expressão que justifica a resposta ao item anterior é:
a) Você (/. 1) . ,.. . b)
Desaparecida (/. 4)
c) Por isso (/. 4)
d) Desta vez (/. 5)
e) acordo {l. 6)
28) “Desta vez, porém, apenas virtualmente.”.
Com a passagem destacada acima, entende-se que as Casas da Banha:
a) funcionarão virtualmente, ou seja, sem fins lucrativos.
b) não venderão produtos de supermercado.
c) estão associando-se a uma empresa de informática.
d) estão mudando de ramo.
e) não venderão mais seus produtos em lojas.
29) O pronome “Ia” (/. 5) não pode ser, semanticamente, associado a:
a) Casas da Banha (/. 1)
b) pesquisa (/. 1)
c) daquela (/. 2)
d) uma (/. 3)
e) desaparecida (/. 4)
TEXTO XXV
A fábrica brasileira da General Motors em Gravataí, no Rio Grande do Sul, será usada como piloto para a implementação do novo modelo de negócios que está sendo desenhado mundialmente pela montadora. A meta da GM é transformar-se numa companhia totalmente 5 voltada para o comércio eletrônico. A partir do ano 2000, a Internet passará a nortear todos os negócios do grupo, envolvendo desde os fornecedores de autopeças até o consumidor final. “A planta de Gravataí representa a imagem do futuro para toda a GM”, afirma Mark Hogan, ex-presidente da filial brasileira e responsável pela nova
divisão e-GM. (Lidia Rebouças, na Exame, dez./99)
30) Segundo o texto:
a) a GM é uma empresa brasileira instalada em Gravataí.
b) a montadora fez da fábrica brasileira de Gravataí um modelo para todas as outras fábricas espalhadas pelo mundo.
c) no Rio Grande do Sul, a GM implementará um modelo de fábrica semelhante ao que está sendo criado em outras partes do mundo.
d) a fábrica brasileira da GM vinha sendo usada de acordo com o modelo mundial, mas a montadora pretende alterar esse quadro.
e) a GM vai utilizar a fábrica do Rio Grande do Sul como um protótipo do que será feito em termos mundiais.
31) A opção que contraria as ideias contidas no texto é:
a) A GM vai modificar, a partir de 2000, a forma de fazer negócios.
b) Será grande a importância da Internet nos negócios da GM.
c) O consumidor final só poderá, a partir de 2000, negociar pela Internet.
d) O comércio eletrônico está nos planos da GM para o ano 2000.
e) A fábrica brasileira é considerada padrão pelo seu ex-presidente.
32)Deduz-se, pelo texto, que a fábrica brasileira:
a) será norteada pela Internet.
b) terá seu funcionamento modificado para adaptar-se às necessidades do mercado.
c) será transferida para Gravataí.
d) estará, a partir de 2000, parcialmente voltada para o comércio eletrônico.
e) seguirá no mesmo ritmo de outras empresas da GM atualmente funcionando no mundo.
33) Por “implementação” (/. 2), pode-se entender:
a) complementação
b) suplementação
c) exposição
d) realização
e) facilitação
34) Segundo as ideias contidas no texto, a transformação que se propõe a GM:
a) não tem apoio dos fornecedores.
b) tem apoio do consumidor final.
c) tem prazo estabelecido.
d) é inexequível.
e) não tem lugar marcado.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Histórico de Matureia.
A história de Maturéia está relacionada com os primórdios do Povoado de Canudos do qual se originou o município de Teixeira. O antigo Povoado de Canudos mudou o nome para Vila do Teixeira e, em 1874, foi elevada à condição de cidade. Não existe uma data correta para afirmar quando ocorreu a fundação de Matureia.
Em 1818 Matureia já tinha este nome, era uma fazenda que pertencia a Bernardo Carvalho Andrade Cunha e Ana Guedes Alcoforado este proprietário iniciou um grande plantio de trigo em sua propriedade, com sementes exclusivamente selecionadas a primeira colheita chegou a impressionar o presidente da província da Paraíba que mandou um engenheiro alemão e um agricultor português para intensificação da cultura chegando a instalar um moinho na região do Antigo engenho do Angico. Neste Sítio nasceu Padre Cônego Bernardo.
Por um tempo o os proprietários da fazenda Maturéia foram Matuzalém e Dulcinéia.
Em 1919 o casal Manoel Varelo e sua esposa Severina Varelo compraram o sítio e doaram terrenos iniciando a povoação de Maturéia. Dona Severina Varelo muito católica deu inicio a construção da capela de Nossa Senhora da Conceição com a ajuda das pessoas dos sítios da região os Trabalhos da igreja foram repassados para Mariinha Dantas a primeira professora e catequista. Outros Matureenses que fizeram a diferença, Fábio Dantas dentista, Maurício Dantas delegado,Maria das Dores(Dodói) parteira e etc.
São considerados os fundadores do local, os ascendentes das famílias Dantas, Jerônimo, Vasco, Maia, Costa e Firmino. Os descendentes dessas famílias habitam o local e se dedicam a variadas atividades econômicas relacionadas com a agricultura e à pecuária.
Gentílico: matureense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Maturéia ex-povoado, pela lei estadual nº5184, de 20-09-1989, subordinado ao município de Teixeira.
1995.
Elevado à categoria de município com a denominação de Maturéia, pela lei estadual nº 6175 de 13-12-1995, desmembrado de Teixeira tendo sido eleito em 1996 seu primeiro prefeito Ariano Dantas Monteiro e Vice Josa Elio Dionizio Ramos, empossado em 1º de janeiro de 1997. Símbolos do Município
O Brasão de Maturéia foi oficializado pelo em 10/12/2001 (pela lei nº124/2001).Ele é usado como timbre nos papeis oficiais.
A Bandeira matureense foi oficializada pelo prefeito José de Freitas da Silva em 10/12/2001 (pela lei nº 124/2001)
Retirado do blog: Saber Historia
Linguagem Verbal e Linguagem Não-Verbal
O que é linguagem? É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens. Afinal, não nos comunicamos apenas pela fala ou escrita, não é verdade?
Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.
A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.
Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete? Linguagem verbal!
Agora: o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito? Linguagem não verbal!
A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios publicitários.
Então, a linguagem pode ser verbalizada, e daí vem a analogia ao verbo. Você já tentou se pronunciar sem utilizar o verbo? Se não, tente, e verá que é impossível se ter algo fundamentado e coerente! Assim, a linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.
A linguagem pode ser não verbal, ao contrário da verbal, não se utiliza do vocábulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, não é de expor verbalmente o que se quer dizer ou o que se está pensando, mas se utilizar de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.
Vejamos: um texto narrativo, uma carta, o diálogo, uma entrevista, uma reportagem no jornal escrito ou televisionado, um bilhete? Linguagem verbal!
Agora: o semáforo, o apito do juiz numa partida de futebol, o cartão vermelho, o cartão amarelo, uma dança, o aviso de “não fume” ou de “silêncio”, o bocejo, a identificação de “feminino” e “masculino” através de figuras na porta do banheiro, as placas de trânsito? Linguagem não verbal!
A linguagem pode ser ainda verbal e não verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios publicitários.
Observe alguns exemplos:
Cartão vermelho – denúncia de falta grave no futebol.
Charge do autor Tacho – exemplo de linguagem verbal (óxente, polo norte 2100) e não verbal (imagem: sol, cactus, pinguim).
Placas de trânsito – à frente “proibido andar de bicicleta”, atrás “quebra-molas”.
Símbolo que se coloca na porta para indicar “sanitário masculino”.
Imagem indicativa de “silêncio”.
Semáforo com sinal amarelo advertindo “atenção”.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Regência
FLEXÕES VERBAIS
Pessoa = varia a forma verbal para indicar a pessoa gramatical a que se refere.
1ª pessoa - orador (que fala)
2ª pessoa - interlocutor (com quem se fala)
3ª pessoa - assunto (de que se fala)
Número = varia a forma verbal para indicar o número de sujeitos a que se refere
Singular - refere-se a um único sujeito. Por exemplo, o menino fala.
Plural - refere-se a mais de um sujeito. Por exemplo, os meninos falam.
Tempo = varia a forma verbal para indicar o tempo em que o fato ocorre.
Presente - indica que a ação acontece durante o momento em que se fala. Por exemplo, eu estudo.
Pretérito - indica que a ação aconteceu antes de se falar. Por exemplo, eu estudei.
Futuro - indica que a ação vai acontecer depois de se falar. Por exemplo, eu estudarei.
Modo = varia a forma verbal para indicar o modo em que ocorre o fato.
Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por exemplo, eu sempre estudo.
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por exemplo, talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exemplo, estuda agora, menino.
Além dos três modos verbais, existem as três formas nominais, observe:
Infinitivo - passa a substantivo. Por exemplo, o correr…
Gerúndio - passa a substantivo. Por exemplo, o formando…
Particípio - passa a substantivo ou adjetivo. Por exemplo, o feito… e o trabalho realizado.
Voz = indica se o sujeito pratica ou recebe a ação.
Ativa - o sujeito pratica a ação, por isso é um sujeito agente. Por exemplo, o soldado invadiu o velho casarão.
Passiva - o sujeito sofre a ação, por isso é um sujeito paciente. Por exemplo, o velho casarão foi invadido pelo soldado(forma analítica); invadiu-se um velho casarão(forma sintética ou pronominal).
Reflexiva - o sujeito pratica e recebe a ação. Por exemplo, eu me olhei ao espelho. A menina feriu-se. A moça vestiu-se rapidamente.
Regência Verbal e Nominal
Definição:
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
REGÊNCIA VERBAL
Termo Regente: VERBO
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe:
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".
Saiba que:
O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos:
Cheguei ao metrô.
Cheguei no metrô.
No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta.
Pessoa = varia a forma verbal para indicar a pessoa gramatical a que se refere.
1ª pessoa - orador (que fala)
2ª pessoa - interlocutor (com quem se fala)
3ª pessoa - assunto (de que se fala)
Número = varia a forma verbal para indicar o número de sujeitos a que se refere
Singular - refere-se a um único sujeito. Por exemplo, o menino fala.
Plural - refere-se a mais de um sujeito. Por exemplo, os meninos falam.
Tempo = varia a forma verbal para indicar o tempo em que o fato ocorre.
Presente - indica que a ação acontece durante o momento em que se fala. Por exemplo, eu estudo.
Pretérito - indica que a ação aconteceu antes de se falar. Por exemplo, eu estudei.
Futuro - indica que a ação vai acontecer depois de se falar. Por exemplo, eu estudarei.
Modo = varia a forma verbal para indicar o modo em que ocorre o fato.
Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por exemplo, eu sempre estudo.
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por exemplo, talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exemplo, estuda agora, menino.
Além dos três modos verbais, existem as três formas nominais, observe:
Infinitivo - passa a substantivo. Por exemplo, o correr…
Gerúndio - passa a substantivo. Por exemplo, o formando…
Particípio - passa a substantivo ou adjetivo. Por exemplo, o feito… e o trabalho realizado.
Voz = indica se o sujeito pratica ou recebe a ação.
Ativa - o sujeito pratica a ação, por isso é um sujeito agente. Por exemplo, o soldado invadiu o velho casarão.
Passiva - o sujeito sofre a ação, por isso é um sujeito paciente. Por exemplo, o velho casarão foi invadido pelo soldado(forma analítica); invadiu-se um velho casarão(forma sintética ou pronominal).
Reflexiva - o sujeito pratica e recebe a ação. Por exemplo, eu me olhei ao espelho. A menina feriu-se. A moça vestiu-se rapidamente.
Regência Verbal e Nominal
Definição:
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras.
REGÊNCIA VERBAL
Termo Regente: VERBO
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais).
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe:
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar.
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer.
Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém".
Saiba que:
O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos:
Cheguei ao metrô.
Cheguei no metrô.
No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta.
Para alunos do 9º Ano / Regência verbal e Nominal
REGÊNCIA Verbal / Exercícios
a) Ele assistia com carinho os enfermos daquele hospital.
b) Não quero assistir esse espetáculo.
c) Carlos sempre assistiu em Belo Horizonte.
d) Não deixe de assistir àquele jogo.
2) Há erro de regência verbal na opção seguinte:
a) Aspirou profundamente o forte odor do café.
b) Ela não pode visar o passaporte.
c) Todos visam uma vida de paz.
d) Ali as pessoas aspiravam à fama.
3) Aponte a frase que apresenta incorreção de regência verbal.
a) Mário pagou o carro.
b) A moça perdoou a indiscrição do colega.
c) Antônio deixou de pagar o ajudante ontem.
d) Perdoemos aos que nos ofendem.
4) Marque o erro de regência verbal.
a) Prefiro estudar que trabalhar.
b) À cerveja prefiro o leite.
c) Prefiro leite a cerveja.
d) Prefiro este nome àquele que ele propôs.
5) Está perfeita a regência verbal na alternativa:
a) O professor procedeu a chamada.
b) Sua permanência implicará grande prejuízo a todos.
c) Devemos obedecer o regulamento.
d) Irei na sua casa logo mais.
6) Assinale a frase que não pode ser completada com o que vai nos parênteses.
a) Pagarei......alguns empregados hoje à noite. (a)
b) Naquela época, meu sobrinho assistia......Belo Horizonte. (em)
c) Não implique......o colega. (com)
d) Quando morava no campo, aspirava.......ar puro e sentia-se bem. (ao)
7) Está perfeita a regência verbal somente na seguinte alternativa:
a) A festa que ele compareceu foi ótima.
b) O livro que ele gosta muito desapareceu.
c) A empresa por que ele tanto se esforçou acabou falindo.
d) O cargo que tu aspiravas já foi preenchido.
8) Nas frases seguintes, todas com o pronome CUJO, há uma com erro de regência
verbal. Assinale-a.
a) Esta é a criança cujo pai deseja falar-nos.
b) Paulo, por cujas atitudes não me responsabilizo, deixou a firma.
c) Luís, contra cujas idéias sempre lutei, hoje é meu amigo.
d) Está lá fora o homem cujas ideias jamais acreditei.
9) Está correta a regência da frase:
a) O filme que assistimos é excelente.
b) O emprego que aspirávamos era apenas um sonho.
c) O documento que visei era falso.
10) Marque a alternativa em que ocorre erro na substituição por pronome átono.
a) Obedeci ao professor. / Obedeci-lhe.
b) Encontrei os animais na rua. / Encontrei-os na rua.
c) Toquei o seu braço. / Toquei-lhe o braço.
d) Visitou a amiga no hospital. / Visitou-lhe no hospital.
11) Só há erro de regência em:
a) Não sei onde ele será levado.
b) Ali está o comerciante a quem mandei a notificação.
c) Nós o trouxemos ontem.
d) Responda às questões seguintes.
12) Marque o erro de regência verbal.
a) Assistimos, extasiados, o espetáculo.
b) Alguém está assistindo o doente?
c) Aspirávamos o perfume das rosas.
d) Todos aspiram à paz.
13) Há erro de regência verbal em:
a) Eu lhe quero muito.
b) Eu o quero muito.
c) Paula namorava com alguém daquela família.
d) Todos perdoaram ao jovem.
14) Preencha as lacunas e anote a alternativa adequada.
Cientifico-.......de que a posse foi adiada.
Poucos.......entendem.
Meus irmãos.........obedecerão.
a) o - o - lhe
b) lhe - lhe - lhe
c) o - o - o
d) o - lhe – lhe
15) ( GAMA FILHO) Assinale a frase em que há erro de regência verbal.
a) O desmatamento implica destruição e fome.
b) Chegamos na cidade antes do anoitecer.
c) Jonas reside na Rua das Marrecas.
d) Avisei-o de que devia partir.
e) Os ambientalistas assistiram a uma conferência.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Dia 08 de março dia Internacional da Mulher
Ser Mulher
Mulher
Semente...
SER-mente...
SER que faz gente,
SER que faz a gente.
Mulher
SER guerreiro, guerrilheiro,
lutador...
multimidia, multitarefa,
multifaceta, multi-acaso...
multi-coração...
Mulher
SER que dá conta,
que vai além da conta,
que multiplica,
divide, soma e subtrai,
sem perder a conta,
sem se dar conta, de que
esse século foi seu parto,
na direção de seu espaço,
de seu lugar de direito e de fato,
de seu mundo que lhe foi
usurpado e que agora é
por ela ocupado.
MULHER...
Esse SER florado,
esse SER adorado,
esse SER adornado,
que nos poem em um tornado,
nos deixa saciado e
transtornado,
que nos faz explodir
e sentir extasiado.
SER admirado...
MULHER...
Nesse final de milénio,
faça a transição.
Tire de seu coração a semente
que vai mudar toda a gente
levando o mundo a ser mais gente...
Um mundo mais feminino,
mais rosado e sensibilizado,
mais equilibrado e perfumado...
PARABENS MULHER !!!
Não pelo oito de marco,
nem pelo beijo e pelo abraço,
nem pelo cheiro e pelo amaço.
Mas por ser o que és...
Humus da humanidade,
Raiz da sensibilidade,
Tronco da multiplicidade,
Folhas da serenidade,
Flores da fertilidade,
Frutos da eternidade...
Essencia da natureza humana.
Parabéns...
Um abraço, Madalena.
Mulher
Semente...
SER-mente...
SER que faz gente,
SER que faz a gente.
Mulher
SER guerreiro, guerrilheiro,
lutador...
multimidia, multitarefa,
multifaceta, multi-acaso...
multi-coração...
Mulher
SER que dá conta,
que vai além da conta,
que multiplica,
divide, soma e subtrai,
sem perder a conta,
sem se dar conta, de que
esse século foi seu parto,
na direção de seu espaço,
de seu lugar de direito e de fato,
de seu mundo que lhe foi
usurpado e que agora é
por ela ocupado.
MULHER...
Esse SER florado,
esse SER adorado,
esse SER adornado,
que nos poem em um tornado,
nos deixa saciado e
transtornado,
que nos faz explodir
e sentir extasiado.
SER admirado...
MULHER...
Nesse final de milénio,
faça a transição.
Tire de seu coração a semente
que vai mudar toda a gente
levando o mundo a ser mais gente...
Um mundo mais feminino,
mais rosado e sensibilizado,
mais equilibrado e perfumado...
PARABENS MULHER !!!
Não pelo oito de marco,
nem pelo beijo e pelo abraço,
nem pelo cheiro e pelo amaço.
Mas por ser o que és...
Humus da humanidade,
Raiz da sensibilidade,
Tronco da multiplicidade,
Folhas da serenidade,
Flores da fertilidade,
Frutos da eternidade...
Essencia da natureza humana.
Parabéns...
Um abraço, Madalena.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
10 passos da redação nota 10
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Paródia.
O que é?
Para elaborar uma paródia, é fundamental entender que ela é uma brincadeira que fazemos com textos, como poemas, letras de músicas, provérbios e, por que não, hinos de agremiações esportivas. Na paródia, o significado do texto é modificado com o objetivo de produzir humor. Veja dois exemplos de paródias de provérbios:
“Quem sai na chuva é pra se queimar”. (Vicente Matheus)
O provérbio que serviu foi base para a paródia “Quem sai na chuva é pra se molhar” e o efeito humorístico foi obtido pela substituição do último vocábulo por palavra de sentido oposto.
“Em terra de cego, quem tem um olho é estrangeiro”. (Millôr Fernandes)
O provérbio “Em terra de cego, quem tem um olho é rei” possibilitou a substituição de rei por estrangeiro e a consequente alusão à mentalidade do brasileiro no que se refere à super valorização do que é exterior.
Como fazer?
Uma vez entendida a paródia, veja como ela pode ser feita em relação ao assunto proposto. Não raro, encontramos jovens torcedores deste ou daquele time que, querendo brincar com seu adversário no plano esportivo, não sabem como fazê-lo. Oferecemos aqui uma opção.
A paródia de um hino de clube pode ser feita basicamente de duas maneiras.
Vejamos um exemplo específico: se a pessoa é palmeirense e deseja brincar com os torcedores de times concorrentes, ela pode escolher seu próprio hino e reescrever a letra, elogiando o seu time e, ao mesmo tempo, criticando as outras agremiações.
A segunda opção é que o palmeirense pegue o hino do time adversário (por exemplo, o do São Paulo) e reescreva-o de tal sorte que o hino, que deveria ser uma exaltação, passe a ser uma “autocrítica”.
Lembre-se, portanto, que há dois procedimentos diferentes, neste caso, para a elaboração da paródia.
Vejamos como ela poderia ficar, observando que o texto abaixo é apenas uma das muitas possibilidades existentes.
Procedimento 1: o palmeirense utiliza o seu próprio hino para brincar com os adversários.
"Quando surge o Alviverde imponente. No gramado o Corinthians o aguarda. . Ele sabe o que vem pela frente Goleada, a derrota não tarda.
Até mesmo o tão forte São Paulo. Que ainda pensa que é o maior. Vai largando a arrogância de vez. Quando perde pra nós na final".
Observe que no texto parodiado mantivemos várias das expressões originais e modificamos totalmente outros versos, principalmente os do final da estrofe.
Procedimento 2: o palmeirense utiliza o hino do adversário (São Paulo) para brincar com ele.
"Olhe o Tricolor paulista. Um dos times brasileiros. Eras forte, eras belo. Dentre os grandes és o segundo.
Oh! Tricolor. Clube derrotado. As tuas glórias. São do passado".
Lembre-se de que você deve fazer paródias com elegância. Em hipótese alguma utilize uma linguagem menor, que deponha contra você e, consequentemente, contra o seu próprio time. A paródia aqui proposta é uma brincadeira saudável, jamais uma forma de expressar ideias para magoar quem quer que seja. Portanto, tenha sempre em mente que sua intenção é elaborar um texto bem-humorado. A paixão pelo futebol não deve se misturar a sentimentos mesquinhos.
(Granatic, Branca. Redação: humor e criatividade. São Paulo: Scipione, p.49-51, 1997.)
Para elaborar uma paródia, é fundamental entender que ela é uma brincadeira que fazemos com textos, como poemas, letras de músicas, provérbios e, por que não, hinos de agremiações esportivas. Na paródia, o significado do texto é modificado com o objetivo de produzir humor. Veja dois exemplos de paródias de provérbios:
“Quem sai na chuva é pra se queimar”. (Vicente Matheus)
O provérbio que serviu foi base para a paródia “Quem sai na chuva é pra se molhar” e o efeito humorístico foi obtido pela substituição do último vocábulo por palavra de sentido oposto.
“Em terra de cego, quem tem um olho é estrangeiro”. (Millôr Fernandes)
O provérbio “Em terra de cego, quem tem um olho é rei” possibilitou a substituição de rei por estrangeiro e a consequente alusão à mentalidade do brasileiro no que se refere à super valorização do que é exterior.
Como fazer?
Uma vez entendida a paródia, veja como ela pode ser feita em relação ao assunto proposto. Não raro, encontramos jovens torcedores deste ou daquele time que, querendo brincar com seu adversário no plano esportivo, não sabem como fazê-lo. Oferecemos aqui uma opção.
A paródia de um hino de clube pode ser feita basicamente de duas maneiras.
Vejamos um exemplo específico: se a pessoa é palmeirense e deseja brincar com os torcedores de times concorrentes, ela pode escolher seu próprio hino e reescrever a letra, elogiando o seu time e, ao mesmo tempo, criticando as outras agremiações.
A segunda opção é que o palmeirense pegue o hino do time adversário (por exemplo, o do São Paulo) e reescreva-o de tal sorte que o hino, que deveria ser uma exaltação, passe a ser uma “autocrítica”.
Lembre-se, portanto, que há dois procedimentos diferentes, neste caso, para a elaboração da paródia.
Vejamos como ela poderia ficar, observando que o texto abaixo é apenas uma das muitas possibilidades existentes.
Procedimento 1: o palmeirense utiliza o seu próprio hino para brincar com os adversários.
"Quando surge o Alviverde imponente. No gramado o Corinthians o aguarda. . Ele sabe o que vem pela frente Goleada, a derrota não tarda.
Até mesmo o tão forte São Paulo. Que ainda pensa que é o maior. Vai largando a arrogância de vez. Quando perde pra nós na final".
Observe que no texto parodiado mantivemos várias das expressões originais e modificamos totalmente outros versos, principalmente os do final da estrofe.
Procedimento 2: o palmeirense utiliza o hino do adversário (São Paulo) para brincar com ele.
"Olhe o Tricolor paulista. Um dos times brasileiros. Eras forte, eras belo. Dentre os grandes és o segundo.
Oh! Tricolor. Clube derrotado. As tuas glórias. São do passado".
Lembre-se de que você deve fazer paródias com elegância. Em hipótese alguma utilize uma linguagem menor, que deponha contra você e, consequentemente, contra o seu próprio time. A paródia aqui proposta é uma brincadeira saudável, jamais uma forma de expressar ideias para magoar quem quer que seja. Portanto, tenha sempre em mente que sua intenção é elaborar um texto bem-humorado. A paixão pelo futebol não deve se misturar a sentimentos mesquinhos.
(Granatic, Branca. Redação: humor e criatividade. São Paulo: Scipione, p.49-51, 1997.)
Conceito de paródia
Olá, caríssimos!
Hoje venho aclarar o conceito de paródia. Trata-se de transformar um texto conhecido pelo público em geral, consagrado, em um novo texto, de cunho humorístico, zombeteiro ou contestador. Muitas vezes o texto parodiado torna-se polêmico, principalmente para aqueles mais conservadores. É preciso, porém, destacar que as paródias ajudam a tornar o seu produtor e seus leitores mais críticos, já que utilizam de liberdade de expressão.
É notório que os adolescentes de hoje gostam de ritmos musicais muito diferentes dos difundidos em outras épocas e criticados por outras gerações. Então, por que não unir o útil ao agradável? Criar uma música que leve em consideração o gosto de vocês e seja instrutiva, além de criticar o que está sendo exibido claramente, na novela das 8, por exemplo, com cenas de drogas, violência, sexo, etc. e o pior, em horário nobre!!!
Fica como dica o vídeo exibido pela MTV, intitulado Gaiola das Cabeçudas, uma sátira ao vídeo Gaiola das Popozudas.
É isso aí: de A de Aleijadinho, passando por Einstein e pedindo para tocar "um Vivaldi aí", se vocês não conhecem metade dos ilustres famosos apresentados neste funk, precisam ficar atualizados.
Abraços!
Bom final de semana e um excelente carnaval!
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Texto Original CERVEJA.
Hoje é sexta-feira, chega de canseira. Nada de tristeza, pegue uma cerveja. E põe na minha mesa. Hoje é sexta-feira, traga mais cerveja. Tô de saco cheio, tô pra lá do meio. Da minha cabeça.
Chega de aluguel, chega de patrão. O coração no céu. O sol no coração.
Pra tanta solidão:Cerveja, cerveja, cerveja, cerveja. Cerveja.(Leandro e Leonardo)
Paródia CÊ VEJA.
É segunda-feira, dia de canseira. Chego em minha casa. Abro a geladeira. A situação tá feia.
É segunda-feira, só dá mais tristeza. Vou até a gaveta. Pego as minhas contas. Boto sobre a mesa.
Devo o aluguel. Já faz um tempão. Meu nome já está sujo. Venceu a prestação. É tanta conta irmão.
Cê veja, cê veja, cê veja, cê veja. Cê veja: a minha situação! (Chalimar Rocco)